O telespectador como detetive: aproximações à experiência televisiva contemporânea a partir de True Detective

Autores

  • Bruno Souza Leal
  • Felipe Silveira Borges

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1399

Palavras-chave:

Narrativa, Série, Telespectador, Televisão, Ficção

Resumo

A partir do estudo da primeira temporada de True Detective, o artigo explora a imagem do telespectador contemporâneo como um detetive em busca de sentidos e relações para as narrativas com as quais se envolve. O programa da HBO, cuja trama é guiada por narradores não confiáveis, convoca um telespectador interessado em “perfurar” e ”reassistir” sua narrativa, conforme terminologia cunhada por Jason Mittell (2009). Ao longo do trabalho, refletimos em que medida essa postura telespectatorial, que encontra paralelo com o leitor desconfiado destacado por Paul Ricoeur (2010), constitui um movimento crítico para além da série ou se esgota num prazer metanarrativo. No caso de True Detective, a própria possibilidade de um discurso conter uma verdade é colocada em xeque, no que pode ser sua principal contribuição no que tange à atuação do telespectador-detetive.

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Publicado

24-12-2017

Como Citar

Leal, B. S., & Borges, F. S. (2017). O telespectador como detetive: aproximações à experiência televisiva contemporânea a partir de True Detective. E-Compós, 20(3). https://doi.org/10.30962/ec.1399

Edição

Seção

Televisão