Entre “alegres” e “livres”: prazer e repressão à pornografia nos cinemas do Rio de Janeiro (1907-1916)

Autores

  • Pedro Vinicius Asterito Lapera Universidade Federal Fluminense (UFF); Fundação Biblioteca Nacional (FBN)

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1623

Palavras-chave:

Cinema silencioso. Pornografia. Consumo.

Resumo

Este artigo aborda as articulações entre consumo cinematográfico, pornografia e público no Rio de Janeiro durante a Belle Époque, mais precisamente a partir de duas questões: de que modos a exibição cinematográfica condicionou o consumo de obras consideradas pornográficas? E como as campanhas de repressão à pornografia nos cinemas atuaram nesse consumo? Partimos da hipótese de que o consumo de filmes pornográficos foi percebido como uma poluição em relação ao ritual de ir ao cinema. Em uma escala maior, esse consumo também pode ser percebido como uma poluição às concepções de honra sexual vigentes no período. Como metodologia, adotamos o paradigma indiciário, tal como exposto por Carlo Ginzburg.

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Biografia do Autor

Pedro Vinicius Asterito Lapera, Universidade Federal Fluminense (UFF); Fundação Biblioteca Nacional (FBN)

Docente do PPGCINE/UFF (Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense) e pesquisador da FBN (Fundação Biblioteca Nacional). Doutor em Comunicação pelo PPGCOM/UFF com estágio pós-doutoral em Antropologia junto ao PPGAS/UFRJ.

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Publicado

30-09-2019

Como Citar

Lapera, P. V. A. (2019). Entre “alegres” e “livres”: prazer e repressão à pornografia nos cinemas do Rio de Janeiro (1907-1916). E-Compós, 22(1). https://doi.org/10.30962/ec.1623

Edição

Seção

Artigos Originais