Asexualidad en Travesía

Análisis de una Escena de la Telenovela desde la Telepoética

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30962/e-comps.3229

Palabras clave:

Estudios de televisión, Ficción televisiva seriada, Temáticas ciudadanas emergentes, Diversidad sexual, Poética televisiva

Resumen

Este estudio analiza una escena de la telenovela Travesía (“Travessia”), pionera en abordar la asexualidad en el horario de máxima audiencia de TV Globo, investigando su potencial como promotora de debates sobre ciudadanía. Desde la perspectiva de la telepoética, el objetivo es comprender cómo la construcción temática, narrativa y estilística de la escena fomentó una discusión sensible. El análisis demuestra que recursos como encuadres, colores y la función de mentoría en el diálogo crearon un ambiente de acogida e identificación. Se concluye que las elecciones estéticas son centrales para que la telenovela funcione como herramienta de imaginación cívica y representatividad mediática.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Paulo Hergesel, Pontificia Universidad Católica de Campinas

Profesor de la Escuela de Lenguaje y Comunicación (ELC) e investigador del Programa de Desarrollo Humano e Integral (PDHI) de la Pontificia Universidad Católica de Campinas (PUC-Campinas/Brasil). Doctor en Comunicación (UAM/Brasil), con postdoctorado en Comunicación y Cultura (Uniso/Brasil). Miembro del grupo de investigación SOLARIS – Solidaridad, Acciones Responsables e Innovación Social (CNPq/PUC-Campinas/Brasil).

Citas

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BAL, M. Narratologia: introdução à teoria da narrativa. Florianópolis: Editora da UFSC, 2021.

BARTHES, R. et al. Análise estrutural da narrativa. 7. ed. 2. reimp. Petrópolis: Vozes, 2018.

BOGAERT, A. F. Understanding asexuality. New York: Rowman & Littlefield, 2012.

BORDWELL, D. Historical poetics of cinema. In: BORDWELL, D. The cinematic text: methods and approache. New York: AMS Press, 1989. p. 369-398.

BORDWELL, D. Poetics of cinema. New York: Routledege, 2008.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e a subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

BUTLER, J. G. Television style. New York: Routledge, 2010.

CAVALCANTE, M. M.; MUNIZ-LIMA, I. Texto e interação em contexto digital. Entrepalavras, Fortaleza, v. 12, n. 12 esp., p. 1-17, 2022.

CEIA, C. “Gêneros literários”. E-Dicionário de Termos Literários, 2009. Disponível em: https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/generos-literarios. Acesso em: 16 jul. 2025.

DECKER, J. S. The invisible orientation: an introduction to asexuality. New York: Carrel Books, 2014.

FROIS, E.; MOREIRA, J.; STENGEL, M. Mídias e a imagem corporal na adolescência: o corpo em discussão. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 16, n. 1, p. 71-77, 2011.

GARBARINO, M. I. O tabu da educação sexual: gênese e perpetuação dos preconceitos na infância. Cadernos Pagu, Campinas, n. 63, p. 1-16, 2021.

HELLER, E. A psicologia das cores. São Paulo: Olhares, 2021.

HENRIQUES, C. C. Estilística e discurso: estudos produtivos sobre texto e

expressividade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

HERGESEL, J. P. Use of stylistic resources for the construction of deviant characters in Telenovelas: an analysis of Rudá, from Travessia [‘The Path’]. Observatorio (OBS*), Lisboa, v. 19, n. 2, 2025.

hooks, b. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

JAKUBASZKO, D. A representação de temas de interesse público na telenovela brasileira: uma perspectiva dialógica para o estudo da ficção audiovisual. Embu das Artes: Alexa Cultural; Manaus: EDUA, 2019.

JENKINS, H.; SHERSTHOVA, S.; PETERS-LAZARO, G. Popular culture and the civic imagination — foundations. In: JENKINS, H.; SHERSTHOVA, S.; PETERS-LAZARO, G. (org.). Popular culture and the civic imagination: case studies of creative social change. Nova Iorque: New York Press, 2020.

KOCH, I. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. 2. ed.; 5. reimp. São Paulo: Contexto, 2022.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed.; 1. reimp. São Paulo: Contexto, 2010.

LOPES, M. I. V. Telenovela brasileira: uma narrativa sobre a nação. Comunicação & Educação, São Paulo, n. 26, p. 17-34, 2003.

LOPES, M. I. V. Telenovela como recurso comunicativo. MATRIZes, São Paulo, v. 3, n. 1, 2009, p. 21-47.

LOPES, M. I. V. (coord.). A ficção televisiva brasileira como recurso de promoção da cidadania. Projeto de Pesquisa (Edital Pro-Humanidades 2022) – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Brasília, 2022.

LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 7-34.

MARTÍN-BARBERO, J. Dos meios às mediações. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.

MARTINS, N. S. Introdução à estilística: a expressividade na língua portuguesa. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2008.

MONTEIRO, J. L. A estilística: manual de análise e criação do estilo literário.

Petrópolis: Vozes, 2005.

MATOS, J. G.; MUNIZ, M. J.; PEREIRA, S. M. S. A repetição como estratégia retórico-manipulativa no texto de autoajuda. REDIS: Revista de Estudos do Discurso, Porto, n. 11, p. 156-184, 2022.

MUNGIOLI, M. C. P. Poética das séries de televisão: elementos para conceituação e análise. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 40., 2017, Curitiba. Anais [...]. São Paulo: Intercom, 2017.

OLIVEIRA, J. A.; GRECO, C. Reverberações midiáticas sobre assexualidade na telenovela Travessia da TV Globo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 47., 2024, Balneário Camboriú. Anais [...]. São Paulo: Intercom, 2024.

ORTEGA, D. A. De Tarcísio a Cauã: masculinidades na telenovela. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.

MAGNO, M. I. C. et al. Inovações narrativas e estilísticas em Amor de Mãe: caminhos da telenovela brasileira em tempos de pandemia. In: LOPES, M. I. V; SILVA, L. A. P. (org.). Criação e inovação na ficção televisiva brasileira em tempos de pandemia de Covid-19. Alumínio: CLEA Editorial, 2021. p. 59-79.

MOREIRA, A. J. et al. Discriminação estética. Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 1934-1959, jul. 2023.

PICADO, B. Dramaturgia e estilo em formatos seriados: o roteiro como encargo (um olhar sobre The Newsroom e True Detective). In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 32., 2023, São Paulo. Anais [...]. Campinas: Galoá, 2023.

PRECIADO, P. B. Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: n-1 edições, 2018.

PUCCI JR., R. L. Inovações estilísticas na telenovela: a situação em Avenida Brasil. Revista FAMECOS, Porto Alegre, v. 21, n. 2, p. 675-697, 2014.

PUCCI JR., R. L. et al. Avenida Brasil: o lugar da transmidiação entre as estratégias narrativas da telenovela brasileira. In: LOPES, M. I. V. (org.). Estratégias de transmidiação na ficção televisiva brasileira. Porto Alegre: Sulina, 2013. p. 95-131.

ROCHA, S. M. O estilo televisivo e sua pertinência para a TV como prática cultural. Revista FAMECOS, Porto Alegre, v. 21, n. 3, p. 1082-1099, 2015.

ROSSI, T. C. O estereótipo da rebeldia na adolescência: uma abordagem sociológica. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.

SAMPAIO, R. C.; SABBATINI, M.; LIMONGI, R. Diretrizes para o uso ético e responsável da inteligência artificial generativa: um guia prático para pesquisadores. São Paulo: Intercom, 2024.

SASSO, W. C. Masculinidades plurais: representações e dissidências aos padrões de masculinidade a partir do Projeto Chicos. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018.

SILVA FILHO, A. L. A. Uma nova “casa dos homens”: o gênero em questão nos grupos terapêuticos masculinos. Cadernos de Gênero e Diversidade, Salvador, v. 8, n. 4, p. 28-57, 2022.

TRAVESSIA. Telenovela escrita por Glória Perez e dirigida por Mauro Mendonça Filho. Rio de Janeiro: TV Globo, 2022-2023. 179 capítulos.

Descargas

Publicado

22-10-2025

Cómo citar

Hergesel, J. P. (2025). Asexualidad en Travesía: Análisis de una Escena de la Telenovela desde la Telepoética. E-Compós. https://doi.org/10.30962/e-comps.3229

Número

Ahead of Print

Sección

Ahead of Print

Licencia

Derechos de autor 2025 João Paulo Hergesel

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.

La sumisión de originales para este periódico implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con derecho del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones, indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas, científicas, no comerciales, desde que la fuente original sea citada.

Autoría

Se entiende como autor todo aquel que haya participado efectivamente en la concepción, desarrollo de la parte experimental, del análisis e interpretación de los datos y de la redacción final del estudio. Al someter un artículo para publicación en la Revista E-Compós, el autor concuerda con los siguientes términos: 1. El autor mantiene los derechos sobre el artículo, pero su publicación en la revista implica, automáticamente, la cesión integral y exclusiva de los derechos autorales para la primera edición, exento de pago. 2. Las ideas y opiniones expresadas en el artículo son de exclusiva responsabilidad del autor, sin que refleje, necesariamente, las opiniones de la revista. 3. Después de la primera publicación, el autor tiene autorización para asumir contratos adicionales, independientes a la revista, para la divulgación del trabajo por otros medios (ej. Publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), desde que exista una citación completa de la misma autoría y de la publicación original. 4. El autor de un artículo ya publicado tiene permiso e es estimulado para distribuir su trabajo online, siempre con las debidas citas a la primera edición.

Conflictos de intereses y ética de investigación

En caso de que la investigación desarrollada o la publicación del artículo puedan generar dudas sobre posibles conflictos de intereses, el autor debe declarar, mediante una nota final, que no se fue omitido cualquier vínculo a organismos de financiamiento, así como a instituciones comerciales o políticas. De igual modo, se debe mencionar la institución a la que el autor eventualmente esté vinculado, o que haya colaborado en la ejecución del estudio, evidenciando no existir conflictos de intereses, de cualquier índole, con el resultado presentado. También es necesario informar que las entrevistas y los ensayos que involucren seres humanos obedecieron los procedimientos éticos establecidos para la investigación científica. Los nombres y direcciones informados en esta revista serán utilizados exclusivamente para los servicios prestados por esta publicación, no estando disponibles para otros fines o para terceros. Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico consisten en la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): está permitida la socialización (copia y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptación (remix, transformación y creación de material), a partir del contenido con licencia para cualquier propósito, incluso comercial.