¿El mundo es un cautiverio?

Antinegritud, muerte y libertad en Two Distant Strangers

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30962/e-comps.3278

Palabras clave:

Antinegritud, Muerte social negra, Odio racial, Imágenes de la antinegritud

Resumen

Este ensayo reflexiona sobre el concepto de antinegritud desde la perspectiva filosófica del afropesimismo. Ante las imágenes de violencia policial y muerte que se muestran en el cortometraje Two Distant Strangers, destacamos cómo el odio racial contra los negros produce regímenes de representación que contribuyen a naturalizar la mirada sobre la violencia racial. Identificamos un paralelismo entre las escenas de la película, las imágenes de la muerte de George Floyd en 2020 y otros casos de odio racial con amplia repercusión mediática (imágenes de antinegritud), lo que indica la existencia de dinámicas de poder basadas en la muerte social negra como condición existencial, forjando así una concepción del mundo como un gran cautiverio contemporáneo.

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Biografía del autor/a

Julio César Sanches, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGCOM-UFRJ). Professor Adjunto do Departamento de Teoria da Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais do Centro Federal Tecnológico Celso Suckow da Fonseca (PPRER/CEFET-RJ).

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Publicado

24-11-2025

Cómo citar

Sanches, J. C. (2025). ¿El mundo es un cautiverio? : Antinegritud, muerte y libertad en Two Distant Strangers. E-Compós. https://doi.org/10.30962/e-comps.3278

Número

Sección

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