Articulaciones entre campo y mundo social

esbozo de un diálogo conceptual para la investigación en periodismo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.2847

Palabras clave:

Investigación en periodismo, Campo, Mundo social

Resumen

Este artículo tiene por objetivo dar continuidad a las posibilidades de articulación entre las categorías de “campo” y de “mundo social” para la investigación empírica en periodismo en Brasil. Específicamente, se busca: a) exponer cualitativamente los elementos analíticos fundamentales de esas categorías a partir del procedimiento de levantamiento de referencias, en diálogo con autores que ya intentaron articulálas; b) discutir teóricamente las aproximaciones y distanciamientos entre ambas a partir de los usos empíricos en la investigación en periodismo en Brasil. Argumentamos que las dos categorías dialogan críticamente y pueden complementarse en investigaciones empíricas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Leopoldo Pedro Neto, Universidad Federal de Santa Catarina

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJor/UFSC).

Jacques Mick, Universidad Federal de Santa Catarina

Doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política na mesma instituição.

Citas

ACCARDO, A. Journalistes précaires, journalistes au quotidien. Marseille: Agone, 2007.

______. Pour une socioanalyse des pratiques journalistiques. Marseille: Agone, 2017.

ATTON, C.; HAMILTON, J. F. Alternative Journalism. Londres: SAGE Publications Ltd., 2008.

BECKER, H. S. Conferência: a Escola de Chicago. MANA: Estudos de Antropologia Social, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 177-188, 1996.

______. Art Worlds. Berkeley; Los Angeles; Londres: University of California Press, 2008.

______. Falando da sociedade: ensaios sobre as diferentes maneiras de representar o social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009a.

______. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2009b.

BECKER, H. S.; PESSIN, A. A Dialogue on the Ideas of “World” and “Field” with Alain Pessin. Sociological Forum, n. 21, p. 275-286, 2006.

BENSON, R. News Media as a “Journalistic Field”: What Bourdieu Adds to New Institutionalism, and Vice Versa, Political Communication, 23:2, 187-202, 2006. DOI: 10.1080/10584600600629802.

______; NEVEU, E. (Orgs.). Bourdieu and the Journalistic Field. Cambridge: Polity Press, 2005.

BONNEWITZ, P. Primeiras lições sobre a sociologia de P. Bourdieu. Petrópolis: Vozes, 2003.

BOTTERO, W.; CROSSLEY, N. Worlds, Fields and Networks: Becker, Bourdieu and the Structures of Social Relations. Cultural Sociology, v. 5, n. 1, p. 99-119, 2011.

BOURDIEU, P. Outline of a Theory of Practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1977.

______. Sobre a televisão. Tradução de Maria Lúcia Machado. Rio de Janeiro: Zahar, 1997a.

______. The Forms of Capital. In: HALSEY, A. H. et al. (Eds.). Education, Culture, Economy, Society. Oxford: Oxford University Press, 1997b. p. 241-258.

______. Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

______. Contrafogos 2: por um movimento social europeu. Rio de Janeiro: Zahar, 2001a.

______. Meditações pascalianas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001b.

______. Esboço de auto-análise. São Paulo: Edições 70, 2005a.

______. The Political Field, the Social Science Field, and the Journalistic Field. In: BENSON, R.; NEVEU, E. (Orgs.). Bourdieu and the Journalistic Field. Cambridge: Polity Press, 2005b.

______. A ilusão biográfica. In: AMADO, J.; FERREIRA, M. M. (Orgs.). Usos e abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p. 183-191.

______. A distinção: por uma crítica social do julgamento. Tradução de Daniela Kern e Guilherme J. F. Teixeira. São Paulo: EDUSP; Porto Alegre: Zouk, 2007.

______. O poder simbólico. 12. ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2009.

______. Esboço de uma Teoria da Prática. In: ORTIZ, R. (Org.). A sociologia de Pierre Bourdieu. São Paulo: Olho d’água, 2013. p. 39-72. .

______. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2015.

______. Questões de Sociologia. Petrópolis: Editora Vozes, 2019.

______. Sociologia geral vol. 2: habitus e campo. Curso no Collège de France (1982-1983). São Paulo: Vozes, 2021.

______. Sociologia geral vol. 3: as formas do capital. Curso no Collège de France (1983-1984). São Paulo: Vozes, 2023.

BOURDIEU, P.; CHAMBOREDON, J. C.; PASSERON, J. C. Ofício de sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. Petrópolis: Vozes, 2015.

BOURDIEU, P.; CHARTIER, R. O sociólogo e o historiador. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

BURAWOY, M. O marxismo encontra Bourdieu. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.

CHALABY, J. K. The Invention of Journalism. Lon¬dres: Macmillan Press, 1998.

CHAMPAGNE, P. A visão mediática. In: BOURDIEU, P. (Org.). A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 63-79.

DEFLEUR, M. L.; BALL-ROKEACH, S. As etapas da evolução na comunicação humana. In: DEFLEUR, M. L.; BALL-ROKEACH, S. Teorias da Comunicação de Massa. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. p. 17-60

DEUZE, M.; VAN’T HOF, E. “If We Don’t Take the Risk, Who Else Would?”: Self-perceptions of Foundations that Financially Support Journalism. Journalism Practice, DOI: 10.1080/17512786.2023.2238197, 2023.

DEUZE, M.; WITSCHGE, T. O que o jornalismo está se tornando?. Parágrafo, v. 4, n. 2, p. 7-21, jul.-dez. 2016.

DICKINSON, R. Studying the Sociology of Journalists: the Journalistic Field and the News World. Sociology Compass, v. 2, n. 5, p. 1383-1399, 2008.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

ENGLISH, P. Mapping the Sports Journalism Field: Bourdieu and Broadsheet Newsrooms. Journalism, v. 17, n. 8, p. 1001-1017, 2016.

GILMORE, S. Art Worlds: Developing the Interactionist Approach to Social Organization. In: BECKER, H. S.; MCCALL, M. (Eds.). Symbolic Interaction and Cultural Studies. Chicago: The University of Chicago Press, 1990. p. 148-178.

GRENFELL, M. (Org.). Pierre Bourdieu: conceitos fundamentais. Tradução de Fábio Ribeiro. Petrópolis: Vozes, 2018.

HOVDEN, J. F. The Same Everywhere? Exploring Structural Homologies of National Social Fields Using the Case of Journalism. The British Journal of Sociology, v. 74, p. 690-710, maio 2023.

JOAS, H. Interacionismo simbólico. In: GIDDENS, A.; TURNER, J. (Orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: Editora UNESP, 1999. p. 127-174

LANGONNÉ, J. et al. The Social Worlds of Journalism. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, on-line, v. 8, n. 1, p. 6-11, 15 jun. 2019.

LAGO, C. O romantismo morreu? Viva o romantismo!: Ethos romântico no jornalismo. 2003. 227 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Escola de Comunicações de Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

______. Pierre Bourdieu e algumas lições para o Campo da Comunicação. Intexto, Porto Alegre, n. 34, p. 728-744, 2015.

LAHIRE, B. Reprodução ou prolongamentos críticos?. Educação e Sociedade: Dossiê “Ensaios sobre Pierre Bourdieu”, ano XXIII, n. 78, p. 37-55, abr. 2002.

______. Campo. In: CATANI, A. M. et al. (Orgs.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 64-66

LIMA, P. M. A perspectiva teórico-metodológica de Mundo Social como aporte para pensar a trajetória profissional dos jornalistas de dados. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 17., Goiânia. Anais... Goiânia: SBPJor, 2019.

______. O micromundo dos jornalistas de dados no Brasil: carreira profissional e construção de identidade. 2021. 426 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2021.

LIMA, R. C. P. Sociologia do desvio e interacionismo. Tempo Social: Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 185-201, maio 2011.

LIMA, S. P. (Org.). Perfil do jornalista brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho. 1. ed. Florianópolis: Quorum Comunicações, 2022.

LINDBLOM, T.; LINDELL, J.; GIDLUND, K. Digitalizing the Journalistic Field: Journalists’ Views on Changes in Journalistic Autonomy, Capital and Habitus. Digital Journalism, 2022. DOI: 10.1080/21670811.2022.2062406.

LOPES, M. I. V. L. Pesquisa em comunicação. 12. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

MARCHETTI, D.; SERRA, P. Os subcampos especializados do jornalismo. Plural, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 240-269, 2020.

MARX, K. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Expressão Popular: 2008.

MICK, J. Trabalho jornalístico e mundialização: problemas teórico-metodológicos. Sur le Journalisme, v. 6, n. 2, p. 68-81, dez. 2017.

MICK, J.; ESTAYNO, S. Jornalistas na crise: as carreiras interrompidas na mídia e a estrutura dual da profissão (2012-2017). In: PEREIRA, F. H. et al. (Orgs.). Novos olhares sobre o trabalho no jornalismo brasileiro. Florianópolis: Insular, 2020. p. 21-38

MICK, J.; KAMRADT, J. O fim da notícia: a monopolização da mídia e o trabalho dos jornalistas – o jornal A Notícia (SC) sob o comando da RBS. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2017.

NEVEU, É. Sociologie du Jornalisme. Paris: La Decouverte, 2001. (Collection Repères.)

PEDRO NETO, L. Construção do ethos de resistência jornalística na imprensa alternativa durante a ditadura militar brasileira: estudo dos depoimentos do projeto Resistir é Preciso. 2020. 254 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Faculdade de Artes, Letras e Comunicação, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2020.

PEREIRA, F. H. Jornalistas-intelectuais no Brasil. São Paulo: Summus, 2011.

______. As diferentes maneiras de ser jornalista: um estudo sobre as carreiras profissionais no jornalismo brasileiro. Brasília: Editora UnB, 2020.

______. As notícias como prática coletiva e convencional: a abordagem beckeriana aplicada aos estudos do jornalismo. Revista Observatório, v. 4, n. 4, p. 389-419, 29 jun. 2018.

______. “Old Journalists” in a “New Media” Environment? A Study on the Career Choices of Digital Journalists. The Journal of International Communication, v. 26, p. 36-58, 2020.

PETRARCA, F. R. O jornalismo como profissão: recursos sociais, titulação acadêmica e inserção profissional dos jornalistas no Rio Grande do Sul. 2007. 308 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

PONTES, F. S.; SILVA, M. P.; SOUZA, R. B. F. [Introdução] Jornalismo e conhecimento em tempos de capitalismo pandêmico: um manifesto à totalidade concreta. Revista Líbero, ano 24, n. 4, p. 11-26, set.-dez. 2021.

ROSENBERG, L. Ritos de pasaje en la carrera de periodistas jóvenes. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, on-line, v. 8, n. 1, p. 24-39, 15 jun. 2019.

ROSSO, A. L. D. R. O capital simbólico do campo jornalístico: disputas e códigos compartilhados entre jornalistas de mídia e assessores da ALESC. 2017. 304 f. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017.

SCHMITZ, A. A. Os graus de autonomia do jornalista brasileiro: lacunas entre ideais, percepções e práticas profissionais efetivas nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Zero Hora. 2018. 228 f. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.

SIAPERA, E.; SPYRIDOU, L. P. The Field of Online Journalism. In: SIAPERA, E.; SPYRIDOU, L. P. (Eds.). The Handbook of Global Online Journalism. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2012. p. 77-97

SILVA, G. Sobre a imaterialidade do objeto do Jornalismo. E-compós, Brasília, v. 12, n. 2, p. 1-14, maio-ago. 2009.

______. De que campo do jornalismo estamos falando?. MATRIZes, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 197-212, 2011. DOI: 10.11606/issn.1982-8160.v3i1p197-212.

SILVA, M. A. O percurso do amador para integrar o “mundo do telejornalista”: uma análise dos vídeos colaborativos que participam da notícia televisiva. 2017. 403 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

SMYRNAIOS, N.; CHAUVET, S.; MARTY, E. Journalistic Collaboration as a Response to Online Disinformation. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, on-line, v. 8, n. 1, p. 68-81, 15 jun. 2019.

STEFONI, A. Politización y publicización en el mundo de los periodistas políticos de Buenos Aires. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, on-line, v. 8, n. 1, p. 82-97, 15 jun. 2019.

STRAUSS, A. L. Miroirs et masques: une introduction à l’interactionnisme. Paris: Métailié, 1992.

TANDOC JR.; EDSON, C. Journalism at the Periphery. Media and Communication, [S.l.], v. 7, n. 4, p. 138-143, dez. 2019.

TRAVANCAS, I. O mundo dos jornalistas. São Paulo: Summus, 1992.

VALLE, I. R. A obra do sociólogo Pierre Bourdieu: uma irradiação incontestável. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 33, n. 1, p. 117-134. jan.-abr. 2007.

WACQUANT, L. Esclarecer o habitus. Educação & Linguagem, ano 10, n. 16, p. 63-71, jul.-dez. 2007.

WILLIG, I. Newsroom Ethnography in a Field Perspective. Journalism, v. 14, n. 3, p. 372-387, 2013.

ZELIZER, B. Going Beyond Disciplinary Boundaries in the Future of Journalism Research. In: LÖFFELHOLZ, M.; WEAVER, D. (Eds.). Global Journalism Research: Theories, Methods, Findings, Future. Nova Jersey: Wiley-Blackwell, 2009. p. 253-266.

Publicado

11-12-2023

Cómo citar

Pedro Neto, L., & Mick, J. (2023). Articulaciones entre campo y mundo social: esbozo de un diálogo conceptual para la investigación en periodismo. E-Compós, 26. https://doi.org/10.30962/ec.2847

Número

Sección

Artigos Originais