Emerging Social Representations in the Brazilian Red Pill and MGTOW Universe

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30962/ecomps.2870

Keywords:

Gender norms, Social representations, Harmful information

Abstract

This study analysed social representations of the Red Pill men’s movement on YouTube through descriptive and exploratory research based on 94 descriptions of Brazilian channels on the subject. Five categories were identified: the stereotype of women as untrustworthy, a supposed reality that needs to be unveiled by men, authority permeated by male autonomy, the cult of performance, and a general conceptualisation of the movement. These representations reflect not only the views and ideologies of its members but also reveal a heterogeneity within the movement and in their perceptions of the role of women.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Rafaella S. Daudt , Universidade Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil

Psicóloga e mestra em Diversidade Cultural e Inclusão Social pelo Programa de Pós-Graduação em Processos e Manifestações Culturais da Universidade Feevale.

Vanessa Valiati, Universidade Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil

Doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Indústria Criativa e do Programa de Pós-Graduação em Processos e Manifestações Culturais da Universidade Feevale.

Daniel Conte, Universidade Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil

Doutor em Literatura Brasileira, Portuguesa e Luso-Africana pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Programa de Pós-Graduação em Processos e Manifestações Culturais da Universidade Feevale.

References

ALMEIDA, E. L.; CARVALHO, M. E. P. Elementos centrais e periféricos da representação social de masculinidade de estudantes do interior de Pernambuco. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia, v. 35, n. 1, p. 247-272, 2022. Disponível em: <https://doi.org/10.14393/cef-v35n1-2022-13>. Acesso em: 5 fev. 2025.

ARRUDA, A. Teoria das representações sociais e teorias de gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 117, 2002. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/s0100-15742002000300007>. Acesso em: 5 fev. 2025.

BARROS, D. M. Movimento Red Pill revela a face cruel e reacionária do machismo nas redes. Revista Veja, São Paulo, 10 mar. 2023. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/comportamento/movimento-red-pill-revela-a-face-cruel-e-reacionaria-do-machismo>. Acesso em: 1 jun. 2023.

BLOCH, R. H. A lírica do amor e o paradoxo da perfeição. In: BLOCH, R. H. Misoginia medieval e a invenção do amor romântico ocidental. Tradução de Claudia Moraes. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995. p. 180-206.

CAMARGO, B. V.; JUSTO, A. M. IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, on-line, v. 21, n. 2, 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.9788/tp2013.2-16>. Acesso em: 5 fev. 2025.

CASTRO, G. H. C.; MEDEIROS, B. N.; DIAS, C. A.; SIQUEIRA, M. V. S. Coaching interno: do discurso gerencialista ao sequestro da subjetividade. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 249-263, 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v24i2p249-263>. Acesso em: 5 fev. 2025.

CHAVES, A. M.; SILVA P. L. Representações sociais. In: CAMINO, L.; TORRES, A. R. R.; LIMA, M. E. O.; PEREIRA, M. E. (Orgs.). Psicologia social: temas e teorias. 2. ed. Brasília: Technopolitik, 2013. p. 413-466.

DAUDT, R. S.; VALIATI V. A. D.; CONTE, D. Tabela de referência de vídeos do YouTube. 2023. Disponível em: <https://docs.google.com/spreadsheets/d/1Ar72hS8_HZ45y2RLDSu96twRddjM2Mm9XaTzJEloMjo/edit?usp=sharing>. Acesso em: 10 fev. 2025.

FELINTO, E. “Men Going their Own Way”: Red Pill e a imaginação reacionária na internet. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 32., 2023, São Paulo. Anais eletrônicos. Campinas: Galoá, 2023. Disponível em: <https://proceedings.science/compos/compos-2023/trabalhos/men-going-their-own-way-red-pill-e-a-imaginacao-reacionaria-na-internet?lang=pt-br>. Acesso em: 23 ago. 2024.

FIUZA, S. R. A. Imagens do feminino: a construção de gêneros na televisão brasileira. 2010. 275 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010

GALINKIN, A. L.; ISMAEL, E. Gênero. In: CAMINO, L.; TORRES, A. R. R.; LIMA, M. E. O.; PEREIRA, M. E. (Orgs.). Psicologia social: temas e teorias. 2. ed. Brasília: Technopolitik, 2013. p. 643-700.

GAULEJAC, V. Gestão como doença social. Aparecida: Ideias & Letras, 2007.

HERNANDEZ, A. R. C.; SILVA, A. L. G. Psicossociologia do fenômeno Bolsonaro: representações “b” e política em tempos virais. In: ROSO, A.; GUARESCHI, P. A.; HERNANDEZ, A. R. C.; NOVAES, A.; ACCORSSI, A.; GONÇALVEZ, C. S. (Orgs). Mundos sem fronteiras: representações sociais e práticas psicossociais. Porto Alegre: ABRAPSO, 2021. p. 199-255.

INSTITUCIONAL. Portal Safernet Brasil, on-line, 2023. Disponível em: <https://new.safernet.org.br/content/institucional>. Acesso em: 1 jun. 2023.

INTRIERI, L. Red pills e incels: por que é difícil frear misoginia online no Brasil. Portal Terra, São Paulo, 14 mar. 2023. Disponível em: <https://www.terra.com.br/byte/red-pills-e-incels-por-que-e-dificil-frear-misoginia-online-no-brasil,a907ddf0bb1a6687f06be537286d962aplyfiiak.html>. Acesso em: 1 jun. 2023.

JANU, L. Movimento red pill expõe misoginia nas redes sociais. DW, on-line, 15 mar. 2023. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-br/movimento-red-pill-exp%C3%B5e-misoginia-e-machismo-nas-redes-sociais/a-64985973>. Acesso em: 16 jun. 2023.

JANUÁRIO, S. B.; CHACEL, M. C. Machosfera à brasileira: o masculinismo conservador nas redes. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 32., 2023, São Paulo. Anais eletrônicos. Campinas: Galoá, 2023. Disponível em: <https://proceedings.science/compos/compos-2023/trabalhos/machosfera-a-brasileira-o-masculinismo-conservador-nas-redes?lang=pt-br>. Acesso em: 23 ago. 2024.

JODELET, D. Représentations sociales: un domaine en expansion. In: JODELET, D. (Ed.). Les représentations sociales. Tradução de Tarso Bonilha Mazzotti. Paris: PUF, 1989. p. 31-61.

KALAMPALIKIS, N. L’apport de la méthode Alceste dans l’analyse des representations sociales. In: ABRIC, J. C. (Org.). Méthodes d’étude des représentations sociales. Ramonville-Saint-Agne: Érès, 2003. p. 147-163.

LEADING COUNTRIES BASED on YouTube audience size as of January 2023. Statista, on-line, jan. 2023. Disponível em: <https://www.statista.com/statistics/280685/number-of-monthly-unique-youtube-users/>. Acesso em: 1 jun. 2023.

MAFFESOLI, M. O imaginário é uma realidade (entrevista). Revista Famecos: Mídia, Cultura e Tecnologia, Porto Alegre, v. 1, n. 15, p. 74-82, ago. 2001.

MASSON, E.; MOSCOVICI, S. Les mutations dans la pratique alimentaire: processus symboliques et représentations sociales. Paris: Laboratoire de Psychologie Sociale/ Ehess, 1997. [Rapport de recherche.]

MOSCOVICI, S. A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

______. The Phenomenon of Social Representations. In: FARR, R. M.; MOSCOVICI, S. (Orgs.). Social Representations. Cambridge: University Press, 1984.

______. Representações sociais: investigações em psicologia social. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.

NAGLE, A. Kill all Normies: Online Culture Wars from 4chan and Tumblr to Trump and the Alt-right. Pennsylvania: John Hunt Publishing, 2017.

OLIVEIRA, E. N. P; MOITA, D. S; AQUINO, C. A. B. O empreendedor na era do trabalho precário: relações entre empreendedorismo e precarização laboral. Revista Psicologia Política, São Paulo, v. 16, n. 36, p. 207-226, 2016. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2016000200006>. Acesso em: 20 nov. 2019.

O’REILLY, T. Web 2.0 Compact Definition: Trying Again. Blog Radar, on-line, 10 dez. 2006. Disponível em: <http://radar.oreilly.com/2006/12/web-20-compact-definition-tryi.html>. Acesso em: 1 jun. 2023.

PATIAS, N. D.; FERREIRA, T. D. S.; GASPODINI, I. B.; PRATA-FERREIRA, P. A.; FREITAS, C. P. P. Representações sociais sobre feminismo em brasileiros/as. Estudos e Pesquisas Em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 156-174, 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.12957/epp.2021.59378>. Acesso em: 5 fev. 2025.

QUEIROZ, M. S. Representações sociais: uma perspectiva multidisciplinar em pesquisa qualitativa. In: BARATA, R. B.; BRICEÑO-LEÓN, R. (Eds.). Doenças endêmicas: abordagens sociais, culturais e comportamentais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2020. p. 27-46.

“RED PILL”: COMO diretora de “Matrix” rebateu Weintraub e Elon Musk por uso do termo. O Globo, São Paulo, 7 mar. 2023. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/blogs/blog-do-acervo/post/2023/03/red-pill-como-diretora-de-matrix-rebateu-weintraub-e-elon-musk-por-uso-do-termo.ghtml>. Acesso em: 1 jun. 2023.

REINERT, M. Alceste, une méthodologie d'analyse des données textuelles et une application: Aurélia de G. de Nerval. Bulletin de Méthodologie Sociologique, on-line, v. 26, n. 1, p. 24-54, 1990.

RIEDER, B. YouTube Data Tools (Version 1.23) [Software]. 2019. Disponível em: <https://tools.digitalmethods.net/netvizz/youtube/>. Acesso em: 5 fev. 2025.

SALLES, W.; VIEIRA, F. O.; SOUZA, M. S.; BARROS, S. R. S. O canto do coaching: uma análise crítica sobre os aspectos discursivos do triunfo ágil difundido no Brasil. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade, Belo Horizonte, v. 13, n. 36, p. 3231-3260, 2019.

SALVIATI, M. E. Manual do Aplicativo Iramuteq (versão 0.7 Alpha 2 e R Versão 3.2.3): compilação, organização e notas de Maria Elisabeth Salviati. Planaltina: Edição do autor, 2017. Disponível em: <http://www.iramuteq.org/documentation/fichiers/anexo-manual-do-aplicativo-iramuteq-par-maria-elisabeth-salviati/at_download/file>. Acesso em: 5 fev. 2025.

SANCHES, M. Ideologia de gênero, indígenas, China: as contradições entre o que pensam Weintraub e o Banco Mundial. O Globo, Rio de Janeiro, 20 jun. 2020. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/epoca/sociedade/ideologia-de-genero-indigenas-china-as-contradicoes-entre-que-pensam-weintraub-o-banco-mundial-24490118>. Acesso em: 1 jun. 2023.

SANTOS, M. A. M. O discurso de ódio nas redes sociais. São Paulo: Lura Editorial, 2016.

SHAUGHNESSY, J. J.; ZECHMEISTER, E. B.; ZECHMEISTER, J. S. Metodologia de Pesquisa em Psicologia. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 2012.

SILVA, J. M. As tecnologias do imaginário. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2006.

SOPRANA, P. “Há um aumento sistemático de discurso de ódio na rede”, diz diretor do SaferNet – apesar de o número de denúncias contra a intolerância ter caído, há uma subnotificação relacionada a conteúdos ofensivos e segregacionistas. Revista Época, São Paulo, fev. 2017. Disponível em: <https://epoca.globo.com/tecnologia/experiencias-digitais/noticia/2017/02/ha-um-aumento-sistematico-de-discurso-de-odio-na-rede-diz-diretor-do-safernet.html>. Acesso em: 4 mar. 2021.

SOUSA, Y. S.; GUEDES, S. M.; ANDRADE, I.; SANTANA, J.; MACHADO, K. C. O uso de software Iramuteq na análise de dados de entrevistas. Pesquisas e Práticas Psicossociais, São João del-Rei, v. 15, n. 2, [s.p.], 2020.

SOUZA, M. A. R. Vivência do acompanhante da parturiente no processo de trabalho de parto e parto. 115 f. 2015. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Curitiba, 2015.

THE MATRIX. Direção de Lana Wachowski e Lilly Wachowski. Estados Unidos da América: Warner Brothers, 1999. 1 vídeo. (136 min), DVD, son., color.

TORRES, M. R. S. Red pills e incels: por que é difícil frear misoginia online no Brasil. Entrevista cedida a Laura Intrieri. Portal Terra, São Paulo, 14 mar. 2023. Disponível em: <https://www.terra.com.br/byte/red-pills-e-incels-por-que-e-dificil-frear-misoginia-online-no-brasil,a907ddf0bb1a6687f06be537286d962aplyfiiak.html>. Acesso em: 1 jun. 2023.

VAN VALKENBURGH, S. P. Digesting the Red Pill: Masculinity and Neoliberalism in the Manosphere. Men and Masculinities, on-line, v. 24, n. 1, p. 84-103, abr. 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.1177/1097184X18816118>. Acesso em: 1 jun. 2023.

VELHO, E. Relações entre a manosphere brasileira e a circulação de informações prejudiciais na plataforma alt-tech Telegram. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 31., 2022, Imperatriz. Anais eletrônicos... Campinas: Galoá, 2022. Disponível em: <https://proceedings.science/compos/compos-2022/trabalhos/relacoes-entre-a-manosphere-brasileira-e-a-circulacao-de-informacoes-prejudiciai?lang=pt-br> Acesso em: 17 nov. 2025.

VELOZ, M. C. T.; NASCIMENTO-SCHULZE, C. M.; CAMARGO, B. V. Representações sociais do envelhecimento. Psicologia: Reflexão e Crítica, on-line, v. 12, n. 2, p. 479-501, 1999.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1998.

VILAÇA, G.; D’ANDRÉA, C. Da manosphere à machosfera: práticas (sub)culturais masculinistas em plataformas anonimizadas. Revista ECO-Pós, on-line, v. 24, n. 2, p. 410-440, 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i2.27703>. Acesso em: 1 jun. 2023.

ZUCKERBERG, D. Not all Dead White Men: Classics and Misogyny in the Digital Age. Cambridge: Harvard University Press, 2018.

YOUTUBE USERS, STATS, Data & Trends. Datareportal, on-line, 11 maio 2023. Disponível em: <https://datareportal.com/essential-youtube-stats>. Acesso em: 1 jun. 2023.

Published

02-05-2025

How to Cite

Daudt , R. S., Valiati, V., & Conte, D. (2025). Emerging Social Representations in the Brazilian Red Pill and MGTOW Universe. E-Compós, 28. https://doi.org/10.30962/ecomps.2870

Issue

Section

Artigos Originais