Na Terra do Metal: materialidades e epifanias estéticas do heavy metal numa fronteira amazônica

Autores

  • Talita Cristina Araújo Baena
  • Otacílio Amaral Filho

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1058

Palavras-chave:

Heavy Metal, Materialidades, Visualidades

Resumo

Este artigo traz a análise das materialidades da banda de thrash metal Antcorpus. Vetorizadas por meio de tecnointerações observa-se que, em tais materialidades, há a emergência de epifanias estéticas de espaços fronteiriços da Amazônia. Estas, por sua vez, dão forma a uma poética de dissenso, na qual são enunciadas diferenças culturais e identitárias, contestadoras de uma Amazônia imaginada, desde o período colonial, como o “El Dourado” ou “o paraíso verde”. Conclui-se que, além da evidência do cosmopolitismo, a sonoridade do heavy metal está atrelada a um regime estético de identificação que oferece possibilidades de visualidades àqueles que estão na fronteira, nas margens, e que, por conta disso, são invisibilizados em modos hegemônicos e tradicionais de representação.

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Publicado

23-12-2014

Como Citar

Baena, T. C. A., & Filho, O. A. (2014). Na Terra do Metal: materialidades e epifanias estéticas do heavy metal numa fronteira amazônica. E-Compós, 17(2). https://doi.org/10.30962/ec.1058

Edição

Seção

Artigos Originais