La colectividad negra contra el trauma colonial

meritocracia, colonialidad del saber y filosofía quilombola

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30962/ecomps.2962

Palabras clave:

Trauma colonial, Colonialidad del saber, Meritocracia, Quilombo, Colectividad negra

Resumen

El artículo presenta una reflexión teórica sobre la relevancia de las corporalidades negras en los ambientes educativos para superar las barreras impuestas por la colonialidad del conocimiento. La perpetuación de esta dinámica en estas corporalidades tiene un impacto directo en su acceso y permanencia en las universidades. Frente a esto, adoptan estrategias basadas en el conocimiento quilombola para sortear el sistema meritocrático y sanar el trauma colonial. Así, el trabajo discute el hecho de que, incluso con las acciones afirmativas y el aumento de la presencia de cuerpos racializados, todavía es necesario superar algunas normas eurocéntricas que se entrelazan con el racismo y dificultan su plena participación en el espacio académico.

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Biografía del autor/a

Renata Nascimento da Silva , Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, Brasil

Pesquisadora de Pós-Doutorado no Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa (DER - UFV). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCOM/UERJ), com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Mestre em Mídia e Cotidiano pelo Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da Universidade Federal Fluminense (PPGMC-UFF).

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Publicado

24-04-2024

Cómo citar

Nascimento da Silva , R. (2024). La colectividad negra contra el trauma colonial: meritocracia, colonialidad del saber y filosofía quilombola. E-Compós. https://doi.org/10.30962/ecomps.2962

Número

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